quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Anahi fala sobre seu disco “Mi Delirio”


Depois de passar pela extinta agrupação RBD, Anahi não quis abandonar seus fãs por muito tempo e se prepara para lançar seu disco solista entitulado Mi Delirio no próximo 24 de novembro, no qual procurou evoluir seu som e expressar o que realmente é através das letras. Neste álbum a cantora estreia como compositora junto a grandes talentos da música que a impulsionaram a fazê-lo, como Claudia Brant e o grupo mexicano Kinky, estes últimos produziram o material e coloboraram com o single promocional, que também se chama Mi Delirio.“Tenho mais liberdade”
Como você se sente de estar a alguns passos de estreiar um disco solista?
“Estou super emocionada, estou muito contente porque estou trabalhando muito nesse projeto, o qual eu tenho todo o amor e as vontades do mundo. Desde que o RBD terminou em dezembro temos estado trabalhando muitíssimo para sair rápido com o disco. Foi um pouco rápido demais, mas estou feliz porque o disco está incrível”.
Por que você decidiu se lançar nessa aventura solista tão rápido?
“Na verdade eu acho que neste negócio um artista debve estar consciente de que há momento que não se deve desperdiçar. Acho que graças a Deus fui abençoada por estar em um grupo tão importante como RBD, que sempre levarei no meu coração, mas agora é o momento em que eu tenho todos esses sonhos, toda essa ilusão e essa vontade de estar com meu público e com essas pessoas que eu não quero que digam: ‘onde você está?’ ‘o que está acontecendo?’. Ainda que para nós pareça rápido, de verdade os fãs são os que dizem: ‘Já estamos com saudades, queremos estar contigo nos shows outra vez’. O momento de Deus é perfeito e por alguma coisa é o momento certo e de verdade eu faço isso com toda a minha vontade e meu coração”.Além disso, “contei com o apoio dos garotos do Kinky, que são produtores da metade do disco, compus as músicas com eles, a outra metade com os irmãos Ávila, 80% das músicas são de co-autoria minha. Imaginem essa oportunidade que você tem de crescer tanto como artista, eu agradeço muito, porque aconteceu no momento perfeito para o coração e para tudo”.
Quem foi o primeiro RBD que te ligou para te felicitar ou fazer uma critica sobre seu primeiro single?
“O primeiro que falou comigo, um dia antes do Premios Juventud, onde estreiei a música, foi Christian para me desejar sorte. Eu tenho contato sempre com o Christopher, eu continuo vendo ele, continuamos nos falar e todo o tempo, então foi o Christopher já tinha escutado a música e ele adorou e olha que ele é muito crítico, ele nunca gosta de nada e ele gostou da canção e disse que estava bem legal e que ele adorava dançar com ela, mas eu sempre o vejo. Dos quais eu não vejo, Christian falou comigo primeiro e me desejou toda a sorte do mundo e depois faz pouco tempo, porque estamos fazendo tipo um email comunitário, para ver quando podemos nos ver para fazer um jantar, entao Dulce me felicitou e me disse que minha música está incrível e que ela adorou. Eu sei que conto com o apoio de todos, que as vezes é dificil falar ou vê-los todo o tempo, mas eu sei que todos estamos aqui mandando-nos toda a sorte”.
Como você se meteu na composição das letras? O fato de você trabalhar sozinha te deu mais liberdade?
“Eu nunca tinha me atrevido a compôr uma canção, eu tinha várias coisas guardadas, mas eu não havia me animado e agora que me arrisquei com o apoio de tantas pessoas tão boas dentro da música, me senti cobiçada e por isso me atrevi a fazer isso. É muito dificil quando você está em um gurpo ter essa liberdade. É lógico, porque éramos seis pessoas e um monte de gente atrás, havia muitas pessoas envolvidas nas decisões, não era só a gente. Então estou muito feliz porque eu pude me envolver muito mais, tenho mais liberdade, eu me meti na arte do disco, no vestuário, no desenho do palco, em cada letra, até os sons, estou em tudo e isso me dá muita tranquilidade, porque aconteça o que aconteça com o disco vou estar muito orgulhosa de que eu fiz o que fiz, que saiu do meu coração”.
O que você quer expressar com o álbum?
“Quero expressar muitas coisas que eu trago. Por exemplo, na arte do disco misturei coisas que trago desde a infância, desenhos meus, alguns que eu fiz há muito tempo, outros que eu fiz há pouco tempo. Para o single desenhei uma árvore com olhos e cara, mas é que desde que eu vi Alice no País das Maravilhas, sempre tive a ideia de que as coisas tem cara. No disco trato de expressar tudo o que eu sou e as músicas que escrevi, pois obviamente são vivências minhas ou minha visão sobre as coisas”.
Falando sobre vivências, qual é a música mais pessoal do disco?
“Tem uma música que eu compus para meu irmão, que já não está aqui com a gente, está no céu. É uma canção linda, que eu fiz junto a Claudia Brant, que se chama ‘Te Puedo Escuchar’, essa música está no disco e a verdade é que está também no meu coração. Para fazer essa música pensei muito, estava duvidando se era correto ou não, e depois pensei que era o mais lindo poder expressar para as pessoas cosas que você traz em tua alma, porque você é um ser humano igual à todos e tem vivido coisas díficeis também, e acho que não há nada de mal em se expressar o que sente, ainda que seja ruim ou triste”.
Que linha leva o disco?
“Serei pop toda a vida, porque o pop é o que move minha música e meu coração, mas lógicamente ao contar com a produção de Kinky no disco, pois acho que estou super bem porque eles estão me ajudando a encontrar meu próprio som, não nada mais que o pop que eu cantava no RBD, que é um pop muito limpo, muito puro e super legal, mas tenho que crescer e evolucionar como artista e eles estão me ajudando a encontrar meu próprio estilo. Neste disco acho que conseguimos, é um pop com toques eletrônicos, com sons como diz a música meio ‘delirantes’, uns ruidos meio estranhos, que se você escuta e escuta a música você vai encontrando novos ruídos. Isso que conseguimos, no som eletrônico de Kinky e o pop que eu trago é algo muito legal”.
Que som tem o disco?
“O disco é pop cheio de loucuras, muito engraçadas e estranhas, que te fazem dançar e sair da cadeira, mas também tem esse equilibrio de músicas lentas e baladas, que também são necessárias em um disco. Temos duas baladas, e dois mix tempo bem lindos”.
Que look veremos nessa etapa de sua carreira?
“Todo o tempo durante RBD sempre foi o protótipo das meninas com as 3 cores, as 3 cores básicas que vemos sempre, vimos isso em ‘As Panteras’, a loira, a de cabelo preto e a de cabelo vermelho, e sempre no RBD eu fui a loira, a loira e a loira, até que quase acabei sendo a do cabelo branco. Então, era parte da imagem do grupo e tal, agora eu quis ser completamente eu, agora estou com minha cor de cabelo natural, que é o mais lindo que alguém pode ter, o tratar de ser você e não colocar tantos disfarces em cima e por isso estou com minha cor natural e assim me sinto muito contente”.
E a roupa?
“Na roupa sim vamos ver uma mudança bastante drástica, porque no RBD meus vestuários eram coloridos e de saias, e agora há uma mudança legal, estou descubrindo uma parte mais sexy de mim, que não conhecia e que eu acho que todos gostam, porque você vai crescendo e mudando, e você deve se deixar levar um pouquinho por isso que está mudando dentro de você, isso sim, jamais sendo vulgar, porque eu nunca gostei disso, mas eu gosto sim de me vestir diferente”.

Fonte: Univision.com // Tradução: AnahiPortilla.org

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